História

1º Parte
Desde 2007, Pai Gallo não faz mais atendimentos espirituais, pois diz que na vida nada é para sempre. Ainda respeita muito a religião mas prometeu que nunca mais irá atender consultas.


Em nenhum momento de sua vida faltou com humildade e por isso decidiu agir de maneira correta e parar te atender para não se arrepender depois, mas garante que o espiritismo estará sempre guardado em seu coração. 


Ele se dedica somente à sua carreira de ator e já tentou até mudar de nome, mas como é muito conhecido como Pai Gallo, decidiu manter esse nome artístico. 


Quando saiu de sua cidade natal, prometeu para sua mãe que voltaria 20 anos depois e cumpriu sua promessa: Voltou para cuidar de sua querida mãe no interior do Paraná. 


Atualmente, com 250 quilos, Pai Gallo pensa na cirurgia de redução do estômago. É apresentador de um programa na RTV de Maringá e tem uma emissora de TV on line, a TV Pai Gallo. 


Resumindo, este guerreiro ex-pai de santo já passou por muitas emoções na vida, e continua sempre lutando pela sua felicidade e pela felicidade de quem precisa. 


2º Parte
Pai Gallo estudou artes cênicas, é ator formado em Goiânia e sindicalizado no sindicato dos Artistas na Avenida São João em São Paulo. É autor de peças teatrais registradas pela SBAT em São Paulo e hoje em dia atua como ator, roteirista e apresentador de TV.


Na participação no Pânico na TV, diz que usou apenas seu lado ator e não Pai de Santo, pois era uma brincadeira combinada só para confundir os telespectadores. 


Mantém também uma agência de detetives particulares e exerce a mais de 16 anos essa profissão.


3º Parte
Entre as aparições na mídia, Pai Gallo cita as mais marcantes: Programa na rádio Trianon AM na Avenida Paulista, programas diários na extinta Rádio Atual no Centro de Tradições Nordestinas no bairro do limão, onde trabalhava o saudoso Pedro de Lara, programa na Mix TV, programa aos domingos na parabólica com sua cunhada Elizete, TV Gazeta, TV Band ao lado de Leão Lobo e Pânico na TV com alcance nacional na Rede TV. 


Pai Gallo confessa que sua participação no programa Pânico na TV o frustrou um pouco pois brincou além do permitido pela sua religião .


4º Parte
Pai Gallo sempre adorou ajudar as pessoas. Fazia feiras místicas, participava de feiras esotéricas em shoppings, clubes e promovia encontros em bailes da 3ª idade. 


A maioria dessas participações de Pai Gallo eram voluntárias, apenas para colaborar com as pessoas que organizavam o evento e estavam na feira. 


Pai Gallo é muito patriota, adora o Brasil e as praias. Esta tenda verde e amarela foi feita para uma feira mística em um shopping do Guarujá, litoral paulista. Por ser muito ligado às energias vindas da natureza, Pai Gallo frequentemente visita a Praia Grande, também no litoral paulista, para levar oferendas a Iemanjá.


5º Parte
Passado um certo tempo, Pai Gallo abandonou o viaduto do chá e o cotidiano de mais de 1 milhão de pessoas para inaugurar seu próprio terreiro, o Centro Espiritual Pai Gallo de Xangô, que é o santo da justiça e não gosta de coisa errada.


Foi nesta época que Pai Gallo começou a ser reconhecido e apareceu em várias revistas, emissoras de televisão, rádios e jornais. A mídia era tão forte, que Pai Gallo não conseguia sair na rua sem ser percebido por uma multidão de pessoas no centro de São Paulo. 


Passou a atender famosos, pessoas ricas e ilustres que por questão de ética não podemos revelas nomes.


6º Parte
Aos 14 anos, Pai Gallo foi morar sozinho na cidade de São Paulo e por lá ficou por um bom tempo. Frequentou terreiros em Santo Amaro, foi filho de Santo e passou a ser pai de santo no Candomblé no gueto.


Durante 3 anos, atendeu clientes no famoso viaduto do chá onde até hoje mantém amigos pais de santo que também atende lá, e lembra que era uma rua muito divertida que deixa muitas lembranças.


7º Parte
Pai Gallo era muito apegado ao seu pai e aos 13 anos de idade, sofreu muito com o falecimento desta pessoa tão querida.




Em uma madrugada de intenso choro e desespero, recebeu uma visita tranquilizadora de seu pai falecido, sentiu sua mão sendo segurada e ouviu seu pai dizendo: "Filho, não chore e não grite, não fale palavras que possam me prejudicar espiritualmente". 


Sua mãe, ouvindo aquela choradeira toda, correu para o quarto onde Pai Gallo estava e presenciou a cena do falecido marido alí, segurando a mão de seu filho.




8º Parte
Pai Gallo sempre foi rodeado de mistério. Quando menino, ia pescar com seus amigos e transformava tudo em fatos misteriosos.Em depoimentos, muitos de sua convivência na infância relatam que, quando Pai Gallo os convidava pra pescar, muitos não tinham coragem de ir pois tinham que atravessar um rio e passar em frente a uma casa com 4 cachorros ferozes que viviam soltos. 


Mas para Pai Gallo, isso não passava de mais uma prova de que ele tinha poderes sobrenaturais, pois sempre bem humorado dizia: "Vamos pessoal, deixa comigo que os cachorros não vão nem latir". Os amigos meio desconfiados avançavam o caminho enquanto Pai Gallo neutralizava e paralisava os cachorros e passava com seus amigos como se fossem invisíveis para as feras.


9º Parte
Quando Pai Gallo tinha aproximadamente 8 anos de idade, estava brincando na rua e encontrou um jogo de búzios, que a 30 anos atrás ainda não era popular no Brasil. Foi um acaso enviado por Deus aquele jogo com os números e quantidades certas de búzios.


Coincidência ou não, a única coisa que sabemos é que Pai Gallo, sem ao menos ter conhecimento, começou a ler a vida das pessoas neste jogo de búzios. Na maior inocência de uma criança, brincava sem saber que aquilo era um oráculo de adivinhações. 


Ainda na infância, ajudou muita gente adorava misticismo. Escondido de sua mãe que é evangélica, frequentava terreiros em sua cidade.


10º Parte
Pai Gallo desde pequeno tinha sua mediunidade aflorada. Frequentemente tinha visões e sentia a presença de espíritos.
Com relatos de sua mãe, senhora de 79 anos, Pai Gallo teve muitas vidências quando garoto.


A principal delas é lembrada até hoje pela população de sua cidade natal: Borrazópolis. Foi um inesperado vendaval que na época chocou o interior do norte do Paraná na década de noventa. 


Anos antes ele tinha dito a sua mãe que um vendaval passaria por ali e que ele iria pra São Paulo e só voltaria a morar na cidade vinte anos depois. 


Em São Paulo, faltando um dia para o acontecimento histórico de sua cidade, Pai Gallo teve novamente a visão onde ele via a tempestade quebrando vidros e pessoas apavoradas.